Antes
do surgimento do conceito comercial de supermercados
e da invasão das grandes redes, a população
viamonense supria suas despesas nos velhos armazéns
da zona urbana ou nas “vendas” situadas
pelos nossos rincões, que acabavam servindo de
referência a quem chegava e muitas vezes emprestavam
seu nome à região.
Vendendo desde agulha para fogareiro até finas
peças de tecidos para os cortes das costureiras,
os armazéns eram também o palco de muitos
políticos em época de eleição,
patrocinando brindes aos habituais fregueses. Muitos
se perderam pela estrada do tempo, sucumbindo à
profissionalização dos grandes mercados
e ao pouco interesse dos filhos de seus proprietários. |