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Receber
convites para participar de salões e bienais
já se não é novidade para Romanita
Disconzi.
Esta artista plástica que escolheu Viamão
como refúgio para seu nobre ofício, já
expôs seus trabalhos nos mais importantes eventos
do mundo, sempre ganhando prêmios e reconhecimento
pelo talento adquirido através de anos de vivência
no mundo das artes.
Romanita foi diretora do Museu de Artes do Rio Grande
do Sul (MARGS) de 95 a 97 e ainda transmite seu conhecimento,
como professora e orientadora nos cursos de mestrado
e doutorado em Artes Visuais no Instituto de Artes da
UFRGS.
Romanita que já trabalhou com serigrafia, desenvolve
trabalhos em Vídeo Arte e Performance desde 1979.
No momento está trabalhando num projeto que alia
tecnologias, descobertas e arte. Romanita capta o efêmero
momento em que o “pixel” forma a imagem
eletrônica. As pinceladas firmes retratam cada
ponto da imagem televisiva. |
“Num
determinado momento a filosofia disse que a arte como
instrumento de conhecimento, já tinha dado
tudo o que podia, dali pra frente só a filosofia
seria capaz de trabalhar como instrumento de conhecimento
do espírito humano. Mas a arte dá uma
resposta e recomeça a fazer um trabalho de
contestação”, afirma Romanita.
A trajetória contemporânea é retratada
com sensibilidade e talento, mostrando de maneira
universal e cosmopolita a imagem ainda gravada na
retina destes tempos de mídia global num mundo
de heróis e mitos.
O contraste de cada pincelada mostra a alegria das
cores. A luz e o detalhe da imagem em “big-closed”
desvendam uma estética que só pode ser
traduzida pela genialidade de uma artista com mais
de 40 anos vivendo no mundo mágico das tintas
e dos pincéis. O resultado é surpreendente!
Texto: Eduardo Escobar
Matéria publicada na Revista Viamão
em setembro de 2005.
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